sexta-feira, 22 de abril de 2016

R.I.P. Prince



muito estranho receber de repente a notícia da morte do Prince. Um cara jovem, que continuava produtivo e lançando coisas novas (apesar de já há tempos não estar no main stream como Madonna, por exemplo... aliás, Madonna talvez seja a única artista surgida nos anos 80 que ainda tenha grande visibilidade na mídia pop... Michael já nos deixou há quase 07 anos...)

Eu não conheço muita coisa da obra do Prince... sempre o achei bastante excêntrico e me incomodava um pouco seu isolamento em relação ao grande público e mídia. Parecia querer construir em torno de si uma aura mítica, de semi-deus, cujo ápice, pra fim, foi a mudança do nome para aquele símbolo fálico (o que fez com que a mídia o passasse a chamar de "The" Artist... não "one/a" artist, "The"... sutileza que faz toda diferença).

Mas o motivo inicial do post foi para registrar que acompanhei muito brevemente um período da carreira dele que coincidiu com os primeiros momentos meus com a Mtv Brasil. Era lançamento do álbum Diamonds and Pearls, numa parceria bem legal de Prince com a Band New Power Generation, uma banda black maravilhosa e que tinha uma vocalista super diva!

O melhor momento do disco pra mim foi o clipe Gett Off (e naquela época, eu nem fazia idéia do que Gett Off - sim, um estranho GET com dois "Ts", significava, rs...). A batida da música é sensacional, os vocais e letra. É uma música pra lá de lasciva, que fala sobre encontros sexuais excitantes. E a dança dele com as duas meninas é pra lá de deliciosa, não só pela química entre eles, mas pela cara de tarado maluco dele e também porque se trata de um trio pra lá de sensual! (sim, eu adoro trios!)



Eu nem de longe tenho o fôlego sexual do Prince, mas sem dúvida adoraria fazer 23 positions in a 1 night stand...

Segue o link abaixo, na era de ouro da Mtv Brasil (pena que a qualidade não esteja boa... não sei ao certo porque, mas é difícil achar material do Prince na rede).
https://www.youtube.com/watch?v=mY9tD861ZjQ

Versão ao vivo Mtv Awards 1991
https://www.youtube.com/watch?v=sWPFZoDTdPM

terça-feira, 12 de abril de 2016

Quem semeia vento...




Quando criar suas próprias tempestades tenha a hombridade de aprender a permanecer nelas e não procurar o primeiro abrigo que aparer. Sinta a força da chuva intensa te puxando para teu limite.

De tempos em tempos o mesmo dilema volta sob roupagem diferente... Dias atrás recoloquei no carro o DVD Micróbrio do Samba ao vivo, da maravilhosa Adriana Calcanhotto, para escutar na volta do trabalho.

Aquele CD tem duas músicas que mostram esse dilema.

De um lado, a canção "Tá na minha hora" fala de uma mulher muito esperta e segura de si que deixa o amado sem a menor cerimônia, ciente de que lhe deu muito amor e prazer, mas que ele tem suas escorregadas. A frase mais bem sacada de todas é dita então:  te deixo a geladeira cheia e sem promessas. Que frase do caralho!!!!!

A outra música se chama "Pode se remoer", e é a típica penitência de quem abandonou alguém e se arrependeu depois, ao vê-lo/a bem. A letra é linda, e uma parte dela diz: pode se remoer, se penitenciar, eu encontrei alguém que só pensa em beijar. É a dor de ver alguém que passou por você saindo com outra pessoa.

Sim, pode ser só sentimento de posse, um pouco de despeito, mas na hora em que se sente, não adianta racionalizar. Essa música me lembra algumas vezes em que vi meu último namorado com outros caras. Depois de um tempo achei que ver sua fotos no face e insta era masoquismo desnecessário. Evito ao máximo. Durante um tempo essa história tinha muito a cara de "unfinished bussiness", mas hoje posso dizer que está bem encaminhada, ficou datada no tempo e espaço e definitivamente encerrada. Ainda que um dia a gente volte a ficar juntos, será uma nova história.

Anyway... seja qual for a escolha feita, receba os ônus e os bônus. Afinal, a escolha foi sua.

Assuma suas escolhas e siga em frente.

As múltiplas manifestações do desejo


Como escolher? Sou uma só e os desejos, dois.

Já eu, diria: Preciso mesmo escolher? Sou um só e os desejos, muitos.

Ou como diria uma canção da Ceumar: 


Meu mundo só tem começo. Meus desejos não têm fim.


Trovejo com meus próprios olhos.
Tropeço nos meus próprios passos.
Vou pelo instinto, sinto. Não conto compassos. Não entro no jogo. Não faço aposta.
 Dentro de mim mora um anjo que vive Do jeito que o diabo gosta.


https://www.youtube.com/watch?v=AFBFQsorXBg#action=share