terça-feira, 20 de setembro de 2016

O casal n. 01 - ou "Quando três homens se encontram na balada"

Este blog pra mim é uma puta válvula de escape pra escrever e refletir sobre a vida... eu gosto de escrever e se o assunto é sexo, melhor ainda! A ideia também é interagir com outros leitores e leitoras e também com outros blogueiros e blogueiras... Tenho conhecido alguns blogs com pegada semelhante e me deliciado com suas histórias.

Numa destas trocas conheci o blog da Carmen X, hospedado na Folha, com histórias picantes e deliciosas de homens e mulheres. A gente fica animado em saber destas experiências, de ver que existe mais gente preocupada em ampliar os horizontes da sua própria sexualidade (e da dos parceiros também). Uns fazem isso de forma inconsciente, por instinto... outros já atuam mais estrategicamente e com foco! 

A Carmen me convidou para publicar uma história inédita e escolhi para o post a minha primeira transa a três com outro casal. Foi uma história que me marcou muito e onde pude ver o quanto podemos ampliar nossos horizontes e nosso prazer ao nos permitirmos novas histórias. Fica pra mim (e espero que pra vc também, rs...) o aprendizado de que vale a pena se arriscar, vale a pena sair da zona de conforto e ousar, experimentar, interagir com o não planejado. 

O blog da Carmen X está recheado de boas histórias! Vale muito a pena entrar lá e ler todas elas, em especial a minha!

http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/
http://xdesexo.blogfolha.uol.com.br/2016/09/16/quando-tres-homens-se-encontram-na-balada/?

Quando três homens se encontram na balada

POR CARMEN

Há várias diversões envolvidas na função de blogueira de sexo. Uma delas é me corresponder, aos moldes de antigamente, com as mais variadas pessoas. Trocamos e-mails com confidências e opiniões.
Fiquei animada quando um blogueiro autointitulado Homo Sapiens Sampa quis me contar uma história, porque este espaço acaba recebendo muito mais relatos de sexo hétero do que gay e essa não é a intenção. Aqui a cama é para todxs, já diz nossa tagline!
“Era início de fevereiro e o Carnaval chegaria em breve. Eu estava sem muitas expectativas pro fim de semana, mas um amigo me ligou avisando que já confirmara nossa presença numa feijoada pré-Carnaval. Eu não botei muita fé, mas como outros dois amigos iriam, resolvi acompanhar.
A chegada foi meio tediosa, havia pouca gente e música ainda estava baixa. Pensei comigo: ‘Provável furada’. Então, mais gente foi chegando, o lugar começou a encher e aos poucos a chama carnavalesca começou a pegar. O som estava mais alto e as pessoas começavam a tomar a pista central improvisada.
De repente, dois caras me chamaram a atenção. Um deles, altão e encorpado. O outro, baixinho e mais magro. O altão tinha uma cara meio retangular, nariz grande. O baixinho, traços mais finos e jeito de moleque barbado.
Perguntei a um dos meus amigos quem eram. A rapidez na comunicação gay trouxe rapidamente o nome deles: Yuri (grandão) e Fábio (baixinho). Como desconfiava, tratava-se de um casal. Nesse momento, costuma vir aquela sensação de raiva por ver alguém que você deseja com status de “não disponível”.
Mas quem disse que isso era verdade?

Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com
Crédito da foto suckmypixxxel.tumblr.com

A paquera já rolava solta na pista, todos devidamente entorpecidos pelo álcool e pela música. O meu amigo chegou perto do Fábio e começou a puxar papo. Esse meu amigo é muito cara de pau e tenho certa inveja pela facilidade dele em se comunicar. Ele já tinha sacado meu interesse nos dois, trouxe o Fábio até mim e o apresentou: Fábio, esse alemãozinho aqui é meu melhor amigo e ficou muito a fim de você’. Ele deu um sorriso maroto e eu, pego de surpresa, não sabia onde enfiava a cara. Ficamos ali interagindo numa conversa amena e começamos a trocar olhares, inicialmente tímidos, depois mais descarados. Ele me encarava com vontade e com um olhar muito penetrante que começou a me desconcertar.
Então, fui ao mezanino, onde ficava o banheiro. Havia fila, o Fabio também foi pra lá e ficou algumas posições atrás de mim. Continuava a me olhar. Eu entrei no banheiro e ao sair, ele veio falar comigo: ‘Alemãozinho, fiquei muito a fim de você.’ Foi a deixa pra começarmos a nos beijar e eu já o puxei pro final do corredor. Sabe aquela pessoa que você quer muito beijar e leva um tempo até conseguir? Daí quando rola é um beijo que chega a ser sofrido, como se o mundo fosse acabar dali cinco minutos e você não tem um segundo a perder.
Na sequência, ele me cochichou: ‘Você sabe que eu namoro, né? Mas é de boa e eu falei pro meu namorado que curti você.’ Voltamos à festa e ele me apresentou o Yuri. Ficamos dançando todos numa roda, até que o Yuri foi ao banheiro, no mesmo mezanino.
Fabio, então, me fala ao ouvido: ‘Yuri está te esperando. Agora é a vez dele de ficar com você.’  Eu simplesmente não acreditava que aquilo estava acontecendo, estava num fogo maluco e mesmo tendo curtido o Fabio, tinha ainda mais curiosidade pelo Yuri, um tipão meio rústico, quase um terrorista iraniano.
Pois eu subi e bati na porta do banheiro. Quando abriu, o Yuri olhou pra mim e soltou: Vem cá, moleque!’, me deu um abraço forte e começamos a nos beijar. Eu segurava o rosto dele e o beijava com vontade, ele às vezes parava, me olhava, dava um sorriso e voltava a me beijar. Ficamos assim uns cinco minutos até nova batida na porta. Era o Fábio que chegou pra incendiar ainda mais.
Eu, ingênuo, achava que continuaríamos nos beijos, mas o Fabio pôs a mão na minha bermuda e a abriu, abaixou minha cueca e começou a me chupar. Eu fiz o mesmo com o Yuri e, de repente, todos estávamos com as bermudas nos joelhos nos chupando mutuamente, paus e bundas, fora as mãos que deslizavam por cada centímetro dos nossos corpos.
A essa altura já havia reclamação na fila do banheiro, mas ninguém sabia ao certo o que acontecia lá dentro. A gente precisava terminar aquilo ou alguém ia arrombar a porta e ver aquela cena – o que causaria mais inveja do que susto, tenho certeza.
Pra finalizar, o Fabio agarrou o pau imenso do Yuri e bateu uma pra ele até que gozasse no vaso. O Fabio também gozou. Eu não consegui ali, tamanha a adrenalina, mas nem precisava, porque tinha sido muito boa aquela sessão inesperada de sexo oral e punheta entre machos.
Recompostos, abrimos a porta como se nada tivesse acontecido. As pessoas na fila nos olhavam e pareciam não acreditar. Sabe aquele espanto de ver gente que trepa sem muita cerimônia? Foi assim que me pareceu.
Até o fim da festa, nós ficamos dançando juntos e rolou muito beijo a três. Acabamos virando a sensação da festa.
A noite dos moços não acabou aí, conto o fim em breve. Enquanto isso, me manda a sua mais recente safadeza? O e-mail é carmenfaladesexo@gmail.com

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