terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pensamentos na balada parte I - Sexta feira.


I, recommend getting your heart trampled on to anyone, yeah (Alanis Morissette)


Esse fim de semana foi bem cansativo... mas produziu boas reflexões... (e reflexões muitas vezes são dolorosas)


O Leandro me chamou pra uma baladinha meio conceitual/meio bagaceira na 6a feira. Fazia muito tempo que não saíamos juntos porque ele tá namorando, tá em outra vibe, diferente da minha. Essa mudança de vibe, novos interesses, novo namoro, acabou fazendo com que a gente se distanciasse, porque antes éramos muito, muito próximos. 

De uns anos pra cá eu e o Mário acabamos entrando numa sintonia mais fina, mais interesses em comum, então estamos quase sempre juntos. 

Assim, achei que seria ótimo sair com o Leandro e alguns outros amigos. Mas chamei o Paulo para nos acompanhar também. Pois é, de uma trepada inicial sem compromisso via grindr, ficamos mais próximos ao longo do últimos meses, de forma natural; nos encontramos várias outras vezes, inclusive no ano novo. Ele conheceu alguns amigos meus, acabou que eu o tenho chamado pra fazer outras coisas que não necessariamente trepar. Pra resumir: é um cara fantástico.


Mas eu sinto que ele continua me vendo como um P.A. [pau-amigo] que, por sorte, acabou agregando alguns outros benefícios... um bom papo, uma boa cia, amigos bacanas, companhia para lugares legais. E depois do nosso encontro no ano novo, eu tenho sentido menos disposição dele em me encontrar (ao passo que a minha aumentou).


Tô dizendo isso porque quando nos encontramos na festa, ele foi meio protocolar comigo, um selinho rápido e parecia estar lá mais como amigo do que como um peguete ou P.A. E o pior é que eu peguei um carinho nele, queria ficar junto, meio que 'namorandinho' (eu sempre me ferro quando entro nessa vibe... de novo aquela coisa de querer encontrar morangos numa plantação de cana de açúcar). 

A balada conceitual/bagaceira estava hétero demais pro meu gosto e não tava rendendo nada... daí nós dois decidimos ir pro Chá da Alice, que tava rolando no mesmo dia. Aí sim colega... típica festa... pencas de viados, coisa maravilhosa!!! Ali me senti em casa. E ao chegar dei de cara com um casal amigo do Laio e do Roberto que são ótimos e também adoram interagir com o grande público!

Já que o Paulo não tava me dando bola, eu desencanei e fui beijar o Daniel, e aí a brincadeira começou forte... o Marcos, marido dele, logo veio na sequência (mas eu curto mesmo é beijar o Dani, a química entre nós rola bem gostosa...  então os poucos beijos no Marcos foram o pedágio, necessário, pra poder curtir um pouco o Dani). O Paulo topou com um conhecido dele e começou a beijar também, mas um tempo depois não é que ele veio pra cima de mim e aí me deu um beijo decente, daqueles bons que ele sabe dar (e que eu adoro). 

Pois então precisou eu ficar com outro cara na frente dele pra ele depois vir e ficar comigo. Não sei se ele preferiu se certificar antes de que eu estava mais livre, não ia ficar colado nele, pra então me beijar ou se simplesmente bateu um pouco de sentimento de posse e ele não quis ficar ali sem mim. 

E eu ainda falei com o Dani pra dar uns pegas nele e beija-lo também... o Dani foi um fofo e atendeu meu pedido, e a essa altura já tinha rolado uns beijos a três entre nós. Aquela bagunça típica que já tive o prazer de narrar aqui outras vezes.  

Dani e Marcos foram embora; Paulo e eu terminamos a balada juntinhos, só nós dois, ali dançando e beijando. Vai entender né... mas ao menos foi gostoso, fiquei do jeito que queria e, definitivamente, me sinto muito bem quando estou ao lado dele.


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