quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Danoninhos

[Esse texto deveria ter sido finalizado em julho, mas não consegui... segue então agora, em setembro, o relato daquela semana movimentadíssima...]




E essa semana minhas FLEX features foram testadas ao máximo. Acho que vocês já devem ter percebido que o fluxo nos aplicativos de pegação varia bastante. Às vezes vc faz um puta esforço pra não dar em nada... já em outros momentos, a oferta é tanta que vc quase não dá conta. 

Enfim, é saber gerenciar a ansiedade pros momentos de vacas magras e a saúde física pros momentos de abundância. Essa foi uma semana do tipo "que abundância meu irmão!" - uma safra rara e deliciosa de danoninhos!

Começou num sábado, com o Gerson, um jornalista recém chegado de Brasília que me abordou no app, praticamente no cio, desesperado por uma foda.

Coincidentemente eu havia acabado de chegar da academia, e ele também. Ele tava no apto dele batendo uma, quase gozando, quando emendamos o papo. Eu tava num puta tesão tbém e a conversa fluiu muito rapidamente. Trocamos fotos, curtimos e eu falei pra ele ir lá pro meu apto.

O tesão do cara era tanto que nem houve muito daquela enrolação normal que há nos apps. Dez minutos depois tocava meu interfone.

Gérson, 25, é um loirinho muito delícia, corpo lisinho, mesma altura que eu, chegou e já foi tirando minha camisa e me beijando como se o mundo fosse acabar dali  5 minutos.

A gente trepou no sofá da sala mesmo, nos chupamos, ele começou me comendo, com força e num ritmo cadente. Na sequência, eu meti nele e acho que ele tava mesmo era a fim de ser fudido, pq nessa hora ele começou a gemer ainda mais e que bom, dava pra ver que ele tava curtindo muito. Ele ainda me comeu mais uma vez depois e finalizamos os dois gozando na mão mesmo, pq a gente já não aguentava mais esperar, hehehe...

Terminamos os dois jogados no sofá, molhados de suor e felizes por ter aliviado o tesão daquela forma tão boa e inesperada. 

Na terça à noite, após a academia e o jantar, eu tava lá no sofá de bobeira e entediado... daí me chamou no app o Mateus, um estudante de química de Fortaleza que tava num hostel duas ruas abaixo da minha. 


Engatamos o papo, ele é um geek bem charmosinho, tímido, fala mansa... Mas mesmo tímido, a conversa fluiu bem e ele topou dar um pulo lá no apto. 

Mateus faz aquele tipo mais magrelo, espichado, lisinho também...22 anos. E, diferente do Gerson, nossa foda começou tranquilamente, sem aquela sofrência e pressa... beijamos mais, fui tirando a roupa dele com mais calma... e começamos a curtir ali no sofá mesmo... 

Talvez por ser mais novinho e não tão experiente, ele deixou que eu conduzisse todo o processo... e eu, sendo ativo ou passivo, gosto de conduzir e sei fazer isso bem. Ele já tinha falado no app que curtia mais ser passivo e já tinha ficado claro qual papel me caberia.

E olha, surpreendentemente, essa foi uma das fodas onde mais curti ser ativo... metemos muito, por muito tempo, em várias posições, e mesmo ele sendo uns 20 cms mais alto do que eu, isso não foi um problema (eu sempre fico meio inseguro a princípio quando meto em caras mais altos). 

Nosso encaixe foi perfeito! Mesmo quando ele veio por cima, e cavalgou, curtindo todo meu pau dentro dele... Ele gozou muito gostoso, e eu gozei pela 2a vez, na sequência. 

O trio de petit suisses ficaria completo na 5a feira, com outra foda agendada via app.


Breno, estudante de medicina,  23 anos, recém descobrindo as picardias do sexo gay.

O Breno é um metedorzinho bem marrento. Todo machinho. Sexo com homens é recente pra ele, nem um ano desde a 1a vez e ele ainda sai com meninas também.

A gente se deu bem, acho que deixei ele tranquilo, porque ainda é um garoto cheio de encanações e receios (como eu também já fui um dia). Nossa foda foi ótima, um encaixe muito tesão (apesar de que ele poderia ter sido um pouco mais cuidadoso na hora de meter... mas isso era previsível também hehe e esses pequenos contratempos a gente vai administrando e corrigindo) e eu realmente quis vê-lo de novo e daí nos encontramos mais duas vezes, na sexta e no domingo.

Duas coisas me chamaram a atenção: o beijo dele é fechado, um pouco travado - e eu, que sou beijoqueiro, me incomodei um pouco com isso, pois queria ter curtido e aproveitado o beijo mais.

A outra coisa foi que, no encontro de sexta, a gente começou a trepar e ele gozou super rápido... eu fiquei nitidamente incomodado e ele percebeu. Daí expliquei pra ele que era importante considerar o tesão do parceiro, que não é só chegar ali, meter, gozar e virar pro lado. E aí percebi que talvez ele transe assim com meninas e que repita o mesmo padrão com os meninos.

Falei que no sexo gay rolava um pouco mais de reciprocidade (apesar de meu amigo Leandro discordar veementemente dessa tese). O Breno ainda não tinha feito sexo oral em nenhum cara, daí eu disse que assim era bem difícil [e detalhe, os melhores orais que já ganhei vieram de ativos muito seguros na sua sexualidade... continuem assim rapazes!]. Fazer passivo então... estava fora dos planos em absoluto.

O legal desse dia é que eu consegui ter jogo de cintura pra administrar a situação. Meu primeiro impulso foi encerrar o encontro ali, puto da vida q eu tava, e mandar ele embora pra casa (o combinado inicialmente era de que ele dormisse comigo). Ainda bem que eu consegui verbalizar o meu incômodo, nós conversamos numa boa, ele até se ressentiu no começo, puxando a culpa pra si, mas depois entendeu que minha crítica era totalmente construtiva e que havia formas de se remediar o acontecido.

Uns minutos depois, passado o mal estar, engatamos uma segunda foda e aí, ele se focou em mim e em garantir que eu também gozasse. Impasse resolvido, de forma adulta e com um bônus!

Mas o bom do Breno é que ele é um garoto de boa índole, super esforçado na facul e, vendo algumas fotos que ele me mostrou, ficou nítido pra mim que acessar a sexualidade reprimida dele o tornou mais homem, mais sexy, mais viril (as fotos de começo da facul e as de agora são muito nítidas em mostrar essa mudança dele). Sinal que o garoto tá indo no caminho certo e tem um futuro muito promisso pela frente!

O mais interessante de toda essa maratona foi ver como cada um é bem diferente dos demais.

Confesso que o Breno levou o Oscar, hehehe...

Ele tem uma inocência de quem tá começando que me cativou. Conhece quase nada do mundo gay. É espontâneo, sem aquele monte de amarras e máscaras que nós vamos adquirindo; eu fiquei inclusive muito incomodado em me dar conta das inúmeras distorções perversas construídas no mundo gay (e que eu, de certa forma, ajudo a reproduzir).

Foi bom também porque, definitivamente, vi que sei lidar bem com moleques marrentos, sem me intimidar (e isso até me excita um pouco). 

Uma hora estávamos conversando e ele começou a me elogiar: "Huummm... é bonito, gosta de cozinhar, bom de cama. É pra casar."

Eu, sem titubear, e com muita segurança, respondi: "Sou mesmo." (depois fiquei pensando em como isso representa uma mudança pra mim, pois há tempos atrás jamais responderia dessa forma).

Nós tivemos uma troca boa de carinho, coisa que já não rolou a princípio com o Gérson. E eu atualmente tenho valorizado mais isso.

O Mateus, por sua vez, achei meio paradão, meio quietão, e isso não faz muito meu tipo, gosto de alguém que tenha um perfil mais interativo, que não fique só lá meio que esperando vc fazer o trabalho todo... 

Mas claro, se precisar, a gente faz o trabalho toda com satisfação! Afinal:




E novamente, gente muito interessante vai passando pelo seu caminho...

No mais:

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